O maior câncer do serviço público no Rio
Grande do Norte não é a manada de detentores de super-salários. Há uma
metástase ainda mais perniciosa.
É a horda de gente com mais de um contra-cheque de forma indevida.
Caso de servidor que deve dar dedicação
exclusiva numa repartição, mas termina recebendo por mais de uma fonte.
Há uma conivência suprapartidária e de esquemas burocráticos no Estado,
Assembleia Legislativa, prefeituras e outras esferas de poder.
Ninguém denuncia ninguém e todos se dão bem a expensas do dinheiro do contribuinte e do suor dos servidores comuns.
Temos casos de secretário de Estado e de prefeituras recebendo dessa fonte e de outra, ilegalmente, sem ser molestado por nada ou ninguém.
Quando é que vão abrir essa caixa-preta?
O Ministério Público, guardião da lei e dos interesses do cidadão precisa agir por iniciativa própria.
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