quarta-feira, 23 de abril de 2008

Governo acena com anistia para mapear cidadão de bem

Eu fui contra o plebiscito do desarmamento porque eu acho que o governo primeiro deve aplicar uma melhor política de desarmamento para o bandido. Uma melhor política contra o tráfego de armas nas fronteiras, mais segurança para o cidadão de bem e mais rigor na lei que pune os marginais.

Como o governo é incompetente para punir o crime, pune o cidadão. Sob o pretexto de trazer 15 milhões de armas para a legalidade, um deputado da base governista, Tadeu Filippelli (PMDB-DF) incluiu uma “anistia” para que, até 31 de dezembro, todos os proprietários de armas façam o registro delas de forma gratuita, “sem a necessidade de apresentação de qualquer certidão, de teste de aptidão ou psicológico”.

O jornalista Jorge Aragão alerta que a anistia é apenas uma “armadilha”. Daqui a três anos, na renovação do porte ou registro, o cidadão terá que passar por testes de aptidão e psicológico para ter o direito de possuir uma arma para se defender. Logicamente, a regra não vai valer para o crime organizado, cada dia mais bem armado para agir contra a sociedade, mas, o controle será rigoroso sobre aqueles cidadãos de bem.

A partir de janeiro de 2009, quem não tiver registrado sua arma, terá que pagar taxas, como a de registro (R$ 60,00), treinamento (R$ 80,00), psicotécnico (entre R$ 60,00 e R$ 80,00). Para o porte de arma o valor é de R$ 1.000,00 e mais R$ 1.000 na renovação, que tem que ser feita de três em três anos. A anistia geral não vale para o porte de arma. Também não se aplica para quem comprar uma arma nova, a partir de agora.

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