Lamento em dar essa notícia.
Faleceu ontem o meu tio, Mundinho
do Outeiro, como era mais conhecido, aos 63 anos. Ele foi fonte inspiradora
para muitas das estripulias de Inácio Garapa, na primeira produção do filme que
fiz em 2010.
Eu (J. Gomes) achei que poderia
imortalizá-lo com uma participação no segundo filme rodado o ano passado. Achava-o
um Inácio Garapa da vida, que ele tanto amava. Ele topou e foi uma emoção
produzir a cena do carroceiro que conduzia Inácio Garapa em sua carroça
imaginando que ele estivesse morto.
Mesmo sendo um homem de pouco
estudo e nenhuma aproximação com qualquer ato que representasse a dramatização,
ele concretizou a sua participação no filme sem repetir cena.
Já tínhamos um papel reservado
para ele na terceira produção: um cangaceiro contador de peadas, algo que ele
gostava de fazer com maestria.
Prefiro lembrar do meu tio assim,
com a sua alegria e espontaneidade.
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