Recebemos mensagem no mural do site arquivovip.com, do webleitor Manoel Barros, que diante do seu discernimento interessante, transcrevemos neste blog.
Já alertamos e voltamos a pedir aos nossos navegadores que evitem enviar mensagens ao mural com textos superiores a 500 caracteres, que não serão postadas. Agradecemos pela compreensão.
Tenho acompanhado uma discussões interessantes em seu prestigiado blog, sobre a relação dos Estados Unidos e os demais países da América latina.Os contendores se mostram muito bem informados sobre geopolítica mundial,o que para mim, é uma grata surpresa,Alexandria precisa de pessoas antenadas com o mundo.Um dado preocupante para nossa região,foi a reativação da Quarta frota americana,desativada desde 1943,o que demosntra que o nosso vizinho do norte não quer quer que a américa latina saia do seu eixo de dominio.Em relação às lideranças, é nítida a adoção de estratégias de diminuição da dependência com os EUA, através do incentivo de políticas de cunho nacional-desenvolvimentistas em detrimento à cartilha neoliberal, aposta infeliz de Washington para os países da região, que se configurou em um quadro de miséria generalizada e desigualdade social gritante. Tirando a Colômbia, de Álvaro Uribe, os EUA perderam, nos últimos anos, aliados importantes no subcontinente e exercem, hoje, uma menor influência na esfera das decisões políticas na região.Quanto ao Brasil, a situação também é bastante preocupante, pois toca na questão da soberania nacional. Apesar de analistas mais conservadores se mostrarem alinhados com a retórica estadunidense de “ações humanitárias”, criou-se uma infeliz relação entre as novas descobertas no pré-sal e a reativação da Quarta Frota. Isto porque o Brasil pode se tornar um grande exportador a nível mundial, talvez o 4º maior, caso se confirme a imensidão dos campos de petróleo desta região. Para se ter um exemplo, o campo de Tupi - um entre os vários campos descobertos - deve ter uma reserva de aproximadamente 8 bilhões de barris. Estuda-se, inclusive, mudar a legislação atual de concessão de campos para exploração, a fim de criar mecanismos de defesa dos interesses nacionais neste sentido. Tomar como exemplo a guerra imposta pelos EUA sobre o Iraque é um ótimo exercício para percebermos que nosso vizinho não brinca quando o assunto é petróleo. Acrescente a este quadro as facilidades de uma geopolítica favorável, o conhecimento da região e a proximidade cultural entre Brasil e Estados Unidos, para ligarmos o alerta em relação às reais intenções deste último país com os nossos campos do pré-sal, certamente mais acessíveis que o precioso ouro negro de certas regiões do Oriente Médio.Realmente a pessoa que se identifica como Historiador, tem razão quando diz que Chavez não é o nosso maior problema;o problema maior está lá em cima,na parte norte do nosso continente.Tio Sam é impiedoso quando querem algo,principalmente se esse algo é o petróleo.O futuro dirá!!
Já alertamos e voltamos a pedir aos nossos navegadores que evitem enviar mensagens ao mural com textos superiores a 500 caracteres, que não serão postadas. Agradecemos pela compreensão.
Tenho acompanhado uma discussões interessantes em seu prestigiado blog, sobre a relação dos Estados Unidos e os demais países da América latina.Os contendores se mostram muito bem informados sobre geopolítica mundial,o que para mim, é uma grata surpresa,Alexandria precisa de pessoas antenadas com o mundo.Um dado preocupante para nossa região,foi a reativação da Quarta frota americana,desativada desde 1943,o que demosntra que o nosso vizinho do norte não quer quer que a américa latina saia do seu eixo de dominio.Em relação às lideranças, é nítida a adoção de estratégias de diminuição da dependência com os EUA, através do incentivo de políticas de cunho nacional-desenvolvimentistas em detrimento à cartilha neoliberal, aposta infeliz de Washington para os países da região, que se configurou em um quadro de miséria generalizada e desigualdade social gritante. Tirando a Colômbia, de Álvaro Uribe, os EUA perderam, nos últimos anos, aliados importantes no subcontinente e exercem, hoje, uma menor influência na esfera das decisões políticas na região.Quanto ao Brasil, a situação também é bastante preocupante, pois toca na questão da soberania nacional. Apesar de analistas mais conservadores se mostrarem alinhados com a retórica estadunidense de “ações humanitárias”, criou-se uma infeliz relação entre as novas descobertas no pré-sal e a reativação da Quarta Frota. Isto porque o Brasil pode se tornar um grande exportador a nível mundial, talvez o 4º maior, caso se confirme a imensidão dos campos de petróleo desta região. Para se ter um exemplo, o campo de Tupi - um entre os vários campos descobertos - deve ter uma reserva de aproximadamente 8 bilhões de barris. Estuda-se, inclusive, mudar a legislação atual de concessão de campos para exploração, a fim de criar mecanismos de defesa dos interesses nacionais neste sentido. Tomar como exemplo a guerra imposta pelos EUA sobre o Iraque é um ótimo exercício para percebermos que nosso vizinho não brinca quando o assunto é petróleo. Acrescente a este quadro as facilidades de uma geopolítica favorável, o conhecimento da região e a proximidade cultural entre Brasil e Estados Unidos, para ligarmos o alerta em relação às reais intenções deste último país com os nossos campos do pré-sal, certamente mais acessíveis que o precioso ouro negro de certas regiões do Oriente Médio.Realmente a pessoa que se identifica como Historiador, tem razão quando diz que Chavez não é o nosso maior problema;o problema maior está lá em cima,na parte norte do nosso continente.Tio Sam é impiedoso quando querem algo,principalmente se esse algo é o petróleo.O futuro dirá!!
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