Refiro-me a vinda de médicos
estrangeiros para o Brasil para suprir a deficiência nas pequenas cidades e
grotões. Parece algo bonito, imbuído de uma vontade de melhorar a saúde da
população pobre; mas, não o é.
Os próprios médicos cubanos já
reclamam da infraestutura mínima para atendimento, assim como é em todo o
sistema de saúde (para pobreza) deste país.
Quando me refiro que o governo
quer fazer o povo de besta, é sobre a publicação da ONG Contas Abertas.
Apesar das deficiências, o Ministério da Saúde
investiu apenas 26,5% do total de R$ 10 bilhões disponíveis para a compra de
equipamentos e realização de obras até agosto de 2013. O percentual equivale a
R$ 2,6 bilhões, que inclui o valor de R$ 1,9 bilhão pago em restos a pagar, ou
seja, compromissos de anos anteriores, mas só pagos no atual exercício.
A ação de “construção e ampliação de Unidades Básicas
de Saúde (UBS)”, por exemplo, possui orçamento de investimentos no montante de
R$ 1,3 bilhão. Apesar disso, apenas R$ 644,3 milhões foram aplicados até o
momento. Outra ação que ainda está em marcha lenta é a de “estruturação da rede
de serviços de atenção básica de saúde”. Do total de R$ 1,2 bilhão, apenas R$
213,3 milhões, o equivalente a 18% dos recursos foram investidos.
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