Você pode até questionar o que
tem a ver o perdão da dívida de 840 milhões de dólares dada por Dilma a doze países
do continente africano, com as eleições de 2014.
Simples: as empreiteiras,
mineradoras e produtoras agrícolas, que fazem doações milionárias para as
campanhas eleitorais, que querem atuar nesses países com financiamento do BNDES
(o órgão acaba de aprovar a criação de um escritório de representação na África
do Sul). Ocorre que a legislação impede a concessão de benefícios a nações com
dívidas atrasadas junto ao Brasil. Ao abrir mão da cobrança dos débitos, medida
que ainda precisa ser aprovada pelo Senado, o governo pretende remover essa
barreira – e deixar o caminho livre para as empresas amigas.
Na verdade, não existe nada de
compaixão do governo do PT com esses países africanos, com o nosso dinheiro.
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