No Balancete Anual do exercício de
2011 da Prefeitura Municipal de Alexandria, na administração do prefeito
Alberto Patrício, consta que a Secretaria de Cultura, Meio Ambiente Turismo e Cidadania, executou R$ 352.914,37.
Com certeza o mínimo do mínimo
dos recursos desta pasta, que tinha uma proposta de R$ 1.143.000,00, foi gasto
com a cultura.
Sem dúvida, em sete anos e seis
meses da administração de Alberto Patrício, a cultura foi esquecida. Somente
festinhas de São João, comemorações simbólicas e claro, o Carnaval Tradição.
São em festas públicas que o
gestor aparece, discursa, fala diretamente com o povo e é ovacionado, caso a
festa seja um sucesso.
Quanto à promoção cultural para
pessoas que necessitam de mostrar o seu trabalho dentro da cultura, são outros
quinhentos. Aliais foi muito menos o que a produção do filme Inácio Garapa
recebeu como incentivo em 2010. Isso é uma quantia ridícula para uma obra que
rodou o país inteiro fazendo sucesso. Desafio a quem me mostrar outra obra
cultural, até mesmo o carnaval, que tenha sido vista e comentada Brasil afora
como o filme alexandriense.
Posso até citar outro exemplo: o
livro “Alexandria, Retratos de Uma História”, do historiador George Veras. Uma
grande obra que imortalizou a história de Alexandria de uma forma mais ampla e
completa. Também não teve o apoio dessa administração pública.
E não me venham falar de crise,
queda de FPM e outras balelas. Para a cultura que divulga e engrandece a nossa
cidade precisa ter recursos, pois isso se chama investimento. Cortam-se custos
de outras coisas sem importância e ínfima, como a gente sabe que existe. Ter que
buscar recursos fora para fazer pela cultura local é vergonha.
Um povo sem cultura, é um povo
sem história. O prefeito Alberto Patrício perdeu a oportunidade de fazer história
em sua gestão desastrosa para cultura da nossa terra, que mesmo assim,
enriqueceu com as duas obras citadas (aliais três) a custa de filhos que não perdem
a esperança, jamais.
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