A
atitude de Dilma é de quem não disputará a reeleição. Suas broncas que
impressionam pela ferocidade, além de ministros, atingem aliados e “eleitores”
importantes. Em recente visita ao Rio, ela embarcou com o governador e o
prefeito num passeio que se tornaria desagradável, no teleférico de uma favela.
Fechada a porta, ela se dirigiu a Sérgio Cabral tão asperamente que Eduardo
Paes, sem saber o que fazer, colou o rosto na janela oposta, insinuando não
testemunhar a cena degradante.
Ao
contrário de Cabral, que não respondeu, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB),
interrompeu a bronca áspera que ouvia de Dilma.
Olho
no olho, Cid Gomes exigiu respeito, deu as costas e saiu da reunião. Surpresa,
Dilma não reagiu, ficou pálida. Quase catatônica.
Eduardo
Campos (PSB), governador de Pernambuco, correu atrás de Cid e pediu que
voltasse à reunião. Ou ele também não retornaria.
Mais tarde, no
almoço, Dilma afagou a cabeça de Cid Gomes, sentado, e perguntou: “Ainda está
zangado?” Era Dilminha paz e amor de volta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário