quarta-feira, 28 de julho de 2010

Rosalba Ciarlini responde acusações de Dilma Rousseff

Foi deselegante e agressiva. Usou conduta hostil e destrutiva, num discurso completamente equivocado, de quem faz política no andar debaixo, quando poderia ter sido elegante, mesmo na hora de discordar de posições contrárias as suas. Rousseff falou o que não deveria, como a acusação de que Rosalba teria sido contra o programa Bolsa Família. Faltou com a verdade.

Como na vida, e na política, quem fala o que quer ouve o que não quer, a presidenciável pisa em solo potiguar hoje, com a obrigação de explicar alguns pontos que Rosalba grifou em resposta às agressões: “Lamento muito que ela (Rousseff) esteja perdendo tempo com esse tipo de ataque. O povo quer saber por que o Rio Grande do Norte não ganhou a refinaria enquanto ela era ministra. A nossa refinaria foi para Pernambuco, outra para o Ceará e nós não ganhamos.

Queria que ela explicasse por que o Estado não está beneficiado com o projeto da Transnordestina. Queria saber por que o aeroporto de São Gonçalo, mesmo com ela ministra, andou a passos de tartaruga”, questionou Rosalba, ao ser entrevistada pela jornalista Ana Ruth, momentos depois de a petista ter lançado os ataques gratuitos.

E, para ampliar o leque de explicações que Dilma deve ao RN, Rosalba arrematou: “A obra que conheço na região de onde ela falou (Oeste) concluída do Governo Federal e inaugurada pelo Governo Estadual foi o presídio federal.”

Dilma Rousseff, que concederá entrevista coletiva à imprensa natalense, bem poderia esclarecer esses pontos. Ou, quem sabe, algum jornalista faça a pergunta sobre o “caldeirão do diabo” que atormenta Mossoró.
(Da coluna de César Santos)

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