quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quando devemos fazer justiça com as próprias mãos?

Nunca!...

Mas, será que essa seria a resposta da maioria? E quando uma grande injustiça é cometida com você ou algum membro da sua família, pensaria diferente?

Eu sou contra a pena de morte, mas em determinados casos penso que o melhor seria que ela seja aplicada.

Deveria ser assim, aplicarmos a lei do olho por olho dente por dente de acordo com a gravidade do crime? É evidente que não. A revolta e o sentimento de justiça definitiva nos remetem a isso.

Quando a polícia age ao extremo e elimina bandidos em confrontos, principalmente assaltes e pistoleiros de alta periculosidade, defendemos as ações porque são elementos nocivos a sociedade. E se casos como esse tornarem-se frequentes e pessoas inocentes ou suspeitas fossem abatidas, não seria um preço alto por ações acometidas sem um julgamento justo?

São perguntas que não sabemos responder diante da fragilidade que o cidadão atravessa pela falta de segurança, das ações dos governos e da justiça, e o crescimento do crime.

O que você pensaria depois de conhecer essa história?

“Ontem foi sepultada Maria Amanda da Silva, de dois anos, no Sítio Cobra, no Ceará. Na noite de segunda-feira três pistoleiros invadiram a casa do seu pai, Cícero Fernando da Silva para matá-lo. Ele consegui escapar, e mesmo com um tiro no tórax, usou uma roçadeira para atingir um dos elementos e fugiu para uma casa vizinha.

Um dos pistoleiros, segundo a mãe Maria Selma, encostou um revolver na testa de Maria Amanda, de dois anos de idade, e puxou o gatilho da arma”.

Diante dessa ação praticada por uma mente irracional, criminosa, animal; o que decidiríamos qual seria a punição ideal para um mostro desse?

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