sexta-feira, 4 de junho de 2010

Curtas

Francamente – Eu não entendo a articulação do SINDALE em rejeitar o Plano de Carreira que tramita na Câmara e ficarem regidos pelo antigo plano, por mais que tenha pensado no assunto. Ouvi gente comentando que era melhor para categoria. Em que sentido, alguém poderia explicar?

O jogo pode dar errado – Planeja a categoria, no próximo ano, conseguir o aumento que pleiteiam hoje, na elaboração de um novo Plano. Pode ser um terrível engano. Será que o município vai estar em melhores condições do que hoje? Olha que as previsões não são nada boas com relação ao FPM.

O prefeito cederá? – Essa é a pergunta. Se ele diz que chegou ao limite do que poderia oferecer e acenou com provas ao dizer que ia enviar a simulação das contas para Câmara, e que seria irresponsabilidade atender a categoria e prejudicar as contas do município e as demais categorias, mudará de idéia assim tão radicalmente?

Força – Por outro lado o SINDALE mostrou força. A maioria dos vereadores está movida pela articulação dos professores. A antecipação do voto na sessão passada mostrou isso. A vereadora Corrinha do PT também mostrou grande poder persuasão.

Blefe – Será que o município está blefando com a categoria? Acho que não, seria desmoralizado. Muito antes do movimento, o ano passado, o prefeito Alberto Patrício já anunciava que estava descontando R$ 18 mil do FPM. Se a água da cacimba está escassa, não é justo deixar os outros com sede. Já existem manifestações contrárias das outras categorias que poderiam ser prejudicadas se o pleito de aumento das tabelas do plano fosse atendidas.

Inchaço – O inchaço da folha da educação é o ponto cruciante da elevação da folha. O remédio para combater o inchaço é muito amargo, e dificilmente alguém se apresentará para aplicar a dose. São professores efetivos. Além do mais a informação de que existem professores totalmente incapacitados de assumirem uma sala de aula, sendo necessário a contratação de educadores para assumirem as funções, é outro ponto grave da doença. Combater as causas da doença leva tempo.

Creches e Berçário – Um dos pontos que inchou a folha foi a absorção das creches e o Berçário na folha, onde necessita de muitos professores, com capacitação e ASGs, por lidarem com crianças. É bom lembrar também que o desconto da parte patronal do Ipama, me parece ser em torno de 36%.

Projeto terá seis votos contrários – Hoje eu conversei com o vereador Edilberto Oliveira. Ele me revelou que, se é essa a vontade dos professores, o seu voto também será contrário ao Projeto. Já revelaram os votos contrários os vereadores Gil Fábio, Raimundinho, Corrinha do PT, Carlinhos Sarmento e Germano Júnior.

Votos favoráveis – O relator do Projeto, Mauricy Abrantes não vai mudar a sua posição, o seu voto será favorável, como também do presidente da Casa, vereador Chiquinho Pires e Mazinho, foi o que me confirmaram. Pelo menos até hoje esse será o resultado da votação que rejeitará o Plano.

Será que é por aí? – Já ouvi de vereadores que vão votar de acordo com o desejo da categoria. Talvez essa não seja a decisão correta. Os vereadores, para cumprirem seus deveres de legislar em favor do povo, deveriam analisar três pontos: se o projeto é inconstitucional, o que parece não ser o caso; se fere direitos dos professores e se o município tem condições de cumprir o que a categoria reivindica.

Caso pode parar na justiça – Hoje eu ouvi a vereadora Corrinha PT, principal representante dos professores no Legislativo. Segundo ela a categoria está ainda tentando conversar com o prefeito Alberto Patrício para chegar a um acordo. Que acordo seria esse? Aumento nas tabelas do plano. Corrinha informou que o advogado do sindicato tentou um contato com Alberto, a resposta do seu assessor é que a sua decisão estava no site arquivovip.com (ver matéria). A vereadora lamentou que o caso tenha chegado a esse ponto. Afirmou que se não houver nenhum entendimento o SINDALE pode recorrer a justiça.

Será o caminho? – Talvez não. O projeto não é inconstitucional e propõe pagar o piso salarial, além de incorporar as vantagens aos salários e outros ganhos como a licença sabática e a eleição direta para diretores e vices das escolas da rede municipal de ensino. Se o município provar que já está retirando recursos do FPM para cobrir a folha, pior ainda. A justiça não pode obrigar o município a elevar salários além do que manda a Lei do Piso. Outro atenuante contrário é a desaprovação do plano, que só favorece a administração pública, que se ausenta de culpa.

Convencido – Cada vez mais eu me convenço de que o melhor seria a aprovação do plano. Os professores podem tomar um prejuízo danado. O plano antigo não é nem a sombra de melhorias salariais e para educação no geral. Sem contar que o município, regido pelo plano antigo, não vai ter que complementar com R$ 51 mil, com recursos do FPM, a folha da educação.

Um novo Plano? – Só no próximo ano, talvez com os mesmos cálculos de agora. Os professores perderiam mais um ano de incorporações, além de receberem a complementação do Piso Nacional através de abono.

Realidade – Essa é a minha maneira de ver, não quer dizer que estou contra os professores. E olha que eu estou acertando nos meus prognósticos. Se alguém me provar que a rejeição do plano faz parte de uma articulação acertada da categoria eu volto atrás. Só dois fatos novos poderiam salvar a situação da categoria: primeira – os vereadores voltarem atrás e aprovarem o Plano da maneira que está. Segunda – Essa a mais complicada. O prefeito Alberto Patrício voltar atrás e conceder aumento das tabelas, do jeito que o sindicato propõe.

Novidade – Tudo isso poderá causar uma reviravolta no quadro político de Alexandria. Não posso falar nada agora, mas o estopim já foi aceso.

Acidente com Dra. Jânia – Estive conversando com o ex-prefeito Jandui Fernandes, pai da vice-prefeita de Alexandria Dra. Jânia. Ele me informou que por milagre a capotagem do veicula que a médica conduzia, próximo a cidade de Janduis, não teve proporções mais graves. Ela se recupera em sua residência. Dra. Jânia teve apenas escoriações leves.

Cadê o vice I – O pré-candidato Iberê Ferreira de Sousa inda está sem vice. Nos últimos dias surge o nome de Geral Melo, mas cúpula do partido ainda não se pronunciou. A partir do dia 10 de junho ao dia 30, os partidos terão que realizar as suas convenções e definirem os candidatos.

Cadê o vice II – O senador José Agripino (DEM) Maia volta a ser lembrado para ser o vice de José Serra (PSDB). O jornal O Estado de São Paulo deu na edição desta quinta-feira (03) que o parlamentar, além do bom relacionamento que tem com José Serra, é um nome do Nordeste, região em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é estimado positivamente por cerca de 90% da população.

Da coluna de Cláudio Humberto - Em meio à farra generalizada com os recursos públicos no Senado, uma boa surpresa: em 2010, desde janeiro, um pequeno grupo de senadores nem sequer tocou nos R$ 15 mil mensais a que cada um tem direito, por mês, a título de “verba indenizatória”. Pouparam o bolso do contribuinte Marco Maciel (DEM-PE), Pedro Simon (PMDB-RS), Álvaro Dias (PSDB-PR), Leomar Quintanilha (PMDB-TO) e Romeu Tuma (PTB-SP).

Rede Oeste Supermercado – A Rede Oeste de Alexandria está instalando um frigorífico refrigerado. Isso vai abranger mais as promoções do setor de carnes.

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