sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Escravos de nossas próprias palavras

Certa vez um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão que este acabou sendo preso. Algum tempo depois se descobriu que ele era inocente. Após muito sofrimento e humilhação o rapaz foi solto, mas sem antes processar aquele que o injuriou.

No tribunal o levantador de falso testemunho disse: Comentários não causam tanto mal... E o juiz então sentenciou: Escreva num papel os comentários que você fez sobre ele. Depois, pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa e amanha volte para ouvir a sentença.

No dia seguinte, comparecendo diante do magistrado, ouvir deste que antes de escutar a sentença teria de ir catar todos os pedaços de papel que jogara pelo caminho no dia anterior.

- Não posso fazer isso, meritíssimo, pois o vento deve tê-los espalhados por tudo quanto é lugar.
DECISÃO

Ao que o juiz respondeu: Da mesma maneira que um simples comentário pode destruir a reputação e a honradez de um homem quando este se espalha e não podemos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada. Sejamos senhores da nossa língua para não sermos escravos de nossas palavras.
(Colaboração: Adalberto Lima)

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