Depois de vários dias de
estiagem, uma entrada de abril com um céu limpo de nuvens, cai uma chuvinha na
terrinha nesse momento.
Numa seca terrível que nem essa
qualquer pingo traz alento e alegria.
Ameniza o calor e poderá fazer
nascer babugem para o gado que raspa o solo lambendo aqueles matinhos verdes,
mas não ameniza a crise brutal para quem ainda teima em sustentar algumas
cabeças com ração.
Deles nem isso. Outro dia eu tive
curiosidade e perguntei a um amigo que estava com a sua caminhonete carregada
de papelão se ele estava ajudando na limpeza urbana. – “Isso é para passar na
forrageira junto com a ração para dar ao gado. Incha... dar a sensação de muita
comida”, disse ele.
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