terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Petista confunde Câmara com diretório do PT


Há os que dão a vida por um ideal. Esse parece ser o caso do deputado petista André Vargas. E há os que dão um bocejo. É o caso de todo mundo que ouve o deputado André Vargas exercitando seu idealismo. Eleito vice-presidente da Câmara com pompa, Vargas já tropeçou nas circunstâncias.
O deputado declarou que é da Câmara, não do STF, a última palavra sobre a perda do mandato dos mensaleiros. O doutor defende o seguinte: esgotadas as possibilidade de recurso no Supremo, a Câmara teria de abrir aqueles seus processos rigorosíssimos.
Ou seja, o condenado seria submetido a um novo julgamento, dessa vez um julgamento político. A encrenca iria à Corregedoria, ao Conselho de Ética e, depois, ao plenário da Câmara. Ali, em votação secreta, seus colegas decidiriam se deveria ou não perder o mandato.
Suponha-se que os deputados absolvessem os encrencados. A Câmara mandará ao lixo a sentença do STF? Vivo, Bussunda diria a André Vargas: “Fala séeeeeerio, companheiro!”
Entre os 25 condenados do mensalão, quatro encontram-se abrigados na Câmara: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), José Genoino (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Por 5 votos a 4, o Supremo decidiu que é automática a cassação dos mandatos. Não cabe à Câmara senão oficializar a decisão, cumprindo-a. Alguém precisa informar ao deputado Vargas que a vice-presidência da Câmara não é o diretório do PT.
(Blog do Josias)

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