terça-feira, 7 de junho de 2011

Aluna desmaia em sala de aula devido agressão do colega


Em uma escola do município, na manhã de hoje, um aluno bateu na cabeça de uma adolescente com um caderno de várias matérias. Com o impacto a aluna desmaiou e só foi reanimada em uma Casa de Saúde.

A sua professora, desesperada, apanhou a aluna no colo e saiu da escola em busca de socorro, gritando para o primeiro condutor de veículo que passasse.

Eu fico a imaginar o desespero dessa professora (que segundo informações, competente), dos demais colegas e a direção da escola com a situação vexatória. Claro que recai sobre a escola a responsabilidade com os alunos em suas dependências.

Um professor competente que tem problemas em casa pelo salário miserável que recebem, pois os pequenos municípios não podem pagar o que merecem, e ainda têm que administrar uma sala de aula lotada de alunos adolescentes onde alguns não nutrem o menor respeito pelo educador, é um verdadeiro herói.

Eu ainda fui do tempo em que às peraltices eram castigadas com palmatória (pequena peça circular de madeira, não raro com cinco orifícios dispostos em cruz, e com um cabo, a qual servia, nas escolas, para castigar as crianças, batendo-lhes com ela na palma da mão). A minha primeira professora foi a grande Lourdes Moreira.

Claro que não se pode imaginar, nos dias de hoje, castigos dessa natureza, mas é preciso repensar essa “tal liberdade” proposta na educação moderna. Antigamente, mesmo com esses castigos absurdos, dificuldade em estudar, todos terminavam a 4ª série sabendo ler, escrever e a fazer contas.

Hoje com toda liberdade, facilidade, com o Bolsa Família que obriga os pais a botarem os filhos na escola, transporte para se deslocarem da Zona Rural e a merenda escolar, a maioria termina o ensino fundamental com um aprendizado de fazer vergonha.

Esse meu comentário é para citar mais um caso que aconteceu nessa mesma escola. Um aluno que de tanto aprontar foi expulso da escola porque a direção entendia que não havia mais possibilidade dele permanecer entre os colegas.

Depois da decisão tomada, a direção recebeu a visita do Conselho Tutelar, obrigando que a decisão fosse revertida porque o aluno reside no bairro e seria castigo demais ele se deslocar para o centro ou outro bairro para estudar em outra esola.

Tirem as suas próprias conclusões.

Reitero que o espaço está aberto a Conselho Tutelar para prestar explicações. Se o fato condiz com a verdade precisamos saber a opinião oposta.

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