Em uma escola do município, na manhã de hoje, um aluno bateu na cabeça de uma adolescente com um caderno de várias matérias. Com o impacto a aluna desmaiou e só foi reanimada em uma Casa de Saúde.
A sua professora, desesperada, apanhou a aluna no colo e saiu da escola em busca de socorro, gritando para o primeiro condutor de veículo que passasse.
Eu fico a imaginar o desespero dessa professora (que segundo informações, competente), dos demais colegas e a direção da escola com a situação vexatória. Claro que recai sobre a escola a responsabilidade com os alunos em suas dependências.
Um professor competente que tem problemas em casa pelo salário miserável que recebem, pois os pequenos municípios não podem pagar o que merecem, e ainda têm que administrar uma sala de aula lotada de alunos adolescentes onde alguns não nutrem o menor respeito pelo educador, é um verdadeiro herói.
Eu ainda fui do tempo em que às peraltices eram castigadas com palmatória (pequena peça circular de madeira, não raro com cinco orifícios dispostos em cruz, e com um cabo, a qual servia, nas escolas, para castigar as crianças, batendo-lhes com ela na palma da mão). A minha primeira professora foi a grande Lourdes Moreira.
Claro que não se pode imaginar, nos dias de hoje, castigos dessa natureza, mas é preciso repensar essa “tal liberdade” proposta na educação moderna. Antigamente, mesmo com esses castigos absurdos, dificuldade em estudar, todos terminavam a 4ª série sabendo ler, escrever e a fazer contas.
Hoje com toda liberdade, facilidade, com o Bolsa Família que obriga os pais a botarem os filhos na escola, transporte para se deslocarem da Zona Rural e a merenda escolar, a maioria termina o ensino fundamental com um aprendizado de fazer vergonha.
Esse meu comentário é para citar mais um caso que aconteceu nessa mesma escola. Um aluno que de tanto aprontar foi expulso da escola porque a direção entendia que não havia mais possibilidade dele permanecer entre os colegas.
Depois da decisão tomada, a direção recebeu a visita do Conselho Tutelar, obrigando que a decisão fosse revertida porque o aluno reside no bairro e seria castigo demais ele se deslocar para o centro ou outro bairro para estudar em outra esola.
Tirem as suas próprias conclusões.
Reitero que o espaço está aberto a Conselho Tutelar para prestar explicações. Se o fato condiz com a verdade precisamos saber a opinião oposta.
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