Todo mundo já está careca de saber que a redução do IPI, principal fonte de arrecadação de impostos dos municípios, foi a causadora de problemas de ordem financeira nas pequenas cidades em detrimento de combater a marolinha.
O presidente, na semana passada, anunciou a prorrogação da redução de alguns impostos até o final do ano.
O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, já alertou que os municípios vão continuar em dificuldades e que os servidores se preparassem para atraso de salários.
O Lula tem razão. Ele é mesmo “o cara”. Manda e desmanda e quem leva a culpa são os outros. Desde o início da marolinha que os municípios vêm pagando a conta. Parece até que o país não tem inflação, que os salários não aumentam, associados a saúde e assistência social... Parece até que a arrecadação de impostos estagnou e os municípios descobriram que têm como sobreviver com uma arrecadação de dois anos atrás.
O difícil é ter prefeitos que tenham a coragem de subir no palanque, já que estamos em ano de eleição, e mostrar que “o cara” está castigando os municípios. Vão ter que apanhar calados. E ele (o cara), sabe disso
É bem verdade que tem muitos prefeitos que fazem farra com recursos públicos, não organizam uma política de geração de emprego e renda.
É bem verdade também que nós vivemos, estudamos, trabalhamos, cuidados da nossa saúde, comemos e bebemos nos municípios e, para tanto, geramos nosso tributos que o governo federal só tem a função de arrecadar e ficar com o maior pedaço do bolo e dividir os restante para suas origens. Isso é um dever e um direito constitucional.
E “o cara” ainda quer mais... Mais impostos para tornar o “estado mais forte.”
Estamos vivendo dois lados distintos: um Brasil que se propaga em uma goleada de crescimento do PIB, que não viu nem a brisa da marolinha, e um outro onde penam os municípios com um tsunami de dívidas e atraso de salários.
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