Nos mês passado o programa já havia incluído 272.305 famílias. Um número de R$ 12,6 milhões de pessoas beneficiadas. Em reais são 1,1 bilhão.Alguns chamam isso de distribuição de renda. Eu acho que uma boa distribuição de renda se faz com bons salários, e serviços básicos como uma educação de qualidade, uma boa estrutura de saúde e segurança.
A verdade é que o recurso aplicado é alto, como também a abrangência de necessitados atendidos. O programa já se tornou uma necessidade intocável. A frase dita por Lula em 2002 de que o melhor seria “ensinar o povo a pescar no lugar de lhe dar o peixe” foi esquecida. Entre a conveniência política que o programa traz e a dificuldade de resultados em longo prazo, aplicou-se o óbvio.
Bem que o Governo Federal poderia começar a pensar em implantar uma grande política de geração de empregos e renda nos municípios que sofrem com as quedas do FPM, mexendo na estrutura do Bolsa Família, fazendo com que o programa se torne um impulso na estruturação de uma rede cooperativista nacional, focada principalmente nos pequenos centros mais carentes de infra-estrutura. Mas, assim como o programa já se tornou um gigante, também se tornou um imenso bloqueio contra tentativa de impedir que o dinheiro chegue as mãos dos beneficiados, se não como forma de um presentinho do “papai dos pobres.”
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