quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sobre os desastres naturais: “Dois pontos que revoltam”

Andei lendo alguns jornais, sites e blog’s sobre o grande desastre natural que abalou o Rio de Janeiro.

Olha, é de dar nojo o que alguns imbecis que vivem como urubus em cima da carniça ficam fazendo comparações das enchentes ocorridas em São Paulo com as que acontecem no Rio, como quem quer... Ou melhor, explicitamente fazem comparações políticas com os dois governos estaduais.

Que gente nojenta... Que Deus me perdoe, mas seria bom que essas hienas fossem arrastadas barranco abaixo e no lugar de salva-los um repórter lhes perguntasse como estava o buraco lá embaixo, mais favorável a Serra ou a Sérgio Cabral?

Outra coisa me deixou indignado foi um estudo da ONG Contas Abertas, constatando que as autoridades constituídas (governo federal, estaduais e municipais) gastam muito mais remediando os problemas com fenômenos naturais – “prevenção e preparação para desastres”. Ou seja: não estão nem aí para os que moram nessas áreas de risco.

Foram R$ 2,7 bilhões contra R$ 412 milhões no período 2004-2010 (valores correntes). Uma goleada. E neste ano a situação não é diferente. Até agora, o governo federal desembolsou R$ 40,6 milhões com o programa de prevenção, enquanto com o de reconstrução de áreas atingidas foram R$ 207 milhões, ou seja, cinco vezes mais.

É sórdido mas é verdade. A velha história de que cano enterrado não dar voto. É melhor chegar com dinheiro na hora da precisão para ajudar quem sobreviveu! Isso pode dar muito voto. Quanto aos que foram soterrados, “o problema foi deles que moravam em áreas de risco”.

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