O escândalo da gastança com cartões corporativos teve um lado positivo: a abertura das despesas dos ministros e dos servidores públicos que controlam os 11 mil cartões distribuídos pelo governo federal em todo o País. A transparência nos gastos é um requisito mínimo para quem mexe com recursos públicos, advindos da arrecadação dos milhões de brasileiros que pagam impostos.
Portanto, não se sustenta o argumento do Palácio do Planalto de que deve manter sigilo sobre os gastos do Gabinete da Presidência da República por medida de segurança, como anunciou a ministra Dilma Roussef (Casa Civil) esta semana. O presidente deveria ser o primeiro a dar exemplo de transparência e abrir suas despesas, para que os brasileiros possam ver onde está sendo aplicado o dinheiro público.
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